Pois finamente ela chegou 😊

Com as chuvas destes últimos dias também nasceram montes e montes de ervas mas pronto, faz parte e se existem é porque alguém me roubou a roçadora… o género de pessoas que, falando mal e depressa, não serve para mais nada senão arranjar sarilhos e que vivem em sarilhos tentando arrastar os outros para os mesmos… para mim é um assunto arrumado…
Os dias ficaram quentes de repente e sabe-me bem esta volta do calor… volta e meia sento-me a escrever e sabe bem… seja no(S) blogue(S) seja no meu caderno… escrever sabe-me bem embora, para um dos blogues, por vezes, a necessária imaginação teime em falhar… Mas são só momentos e nesse que puxa pela imaginação, não escrevo sozinha 😊 Também, nesse, escrevo como anônima portanto, mal ou bem, muito poucos sabem que sou eu 😂
A minha vida está-se a aproximar de um ponto crucial e não sei qual o seu rumo dali para a frente… não sei mesmo, como não sei quais as consequências práticas… até agora tenho carregado este enorme bolo que se tem gerado na minha vida desde finais de 2012 mas daqui para a frente não sei… serei capaz de continuar a manter esta casa, esta vida, os animais? É uma pergunta pertinente a que não sei responder porque como diz o ditado, o futuro a Deus pertence… Espero que sim, que dê e que corra tudo bem, mas é uma incerteza de facto…
Entretanto, aqui vou vivendo com a filha que, todos os dias, me diz que adora viver na nossa casa… adora o seu quarto, adora a bicharada, roubar-me o portátil para ver as suas Lunas e Violettas e onde ouve música… ela tem o seu smartphone e tablet, este último, prenda da tia Cristina mas nada como pedir emprestado o portátil da mãe e eu nisso, geralmente, faço-lhe a vontade 😊
Fora isso vou-me debatendo com as contas da vida, a luz e a água (tive uma ruptura e saiu BEM caro), prestação da casa, seguros, telecomunicações, comida e pouco mais, o essencial para viver… mas às vezes não é fácil e a minha cabeça, desde que fiquei doente, também já não tem a mesma energia de antes… foi tudo junto, um divórcio meio feio, uma doença inesperada, uma relação marada, lutas diversas de vária ordem e geralmente sozinha… tenho tido a ajuda da família a vários níveis, de facto tenho uma excelente família e têm sido eles o meu apoio… sei que nem toda a gente tem tido esse suporte mas nisso sou uma mulher de sorte, só de lembrar por exemplo a minha irmã a quase carregar-me até ao carro depois de uma sessão de fisioterapia, as viagens do meu pai… as conversas… também me ajudam quando o dinheiro não chega numa ou outra ocasião mas, esse outro suporte, o do estar lá, o do ouvir… esse é, por demais importante e de facto a família acaba por ser a coisa mais importante que uma pessoa pode ter e eu tenho essa sorte 😊, tenho uma família de que me orgulho profundamente e fazem-me sentir bem só pelo facto de saber que existem 😊 tento retribuir obviamente, menos com o dinheiro que não abunda mas certamente sou das que estou lá como eles estão para mim, é a coisa mais importante na vida de uma pessoa, o seu núcleo familiar
Já, quanto a relações, é mesmo zero… cada vez sou mais desconfiada e não estou aberta à ideia de permitir a entrada de mais gente no meu núcleo familiar… Infelizmente, a experiência tem-me mostrado ser esse o caminho certo para mim e não vale a pena embarcar em disparates… estou bem sozinha, eu comigo e com os meus e é assim que vai ser e é assim que tem vindo a ser e cada vez estou mais certa de ser esse o meu caminho… aliás ficar sozinha nem é inédito na minha família e ninguém se foi abaixo à conta disso… Não quer isto dizer que não se possa ter um ou outro amigo colorido, escolhido a dedo, mas relações sérias está fora de questão… é caso para dizer que antes só que mal acompanhada…
Beijocas
( ͡ʘ ͜ʖ ͡ʘ)
Carla